Manter uma alimentação saudável é essencial para garantir os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Segundo o Ministério da Saúde, bons hábitos alimentares ajudam a prevenir doenças como câncer, diabetes, hipertensão arterial e obesidade, e contribuem para uma melhor qualidade de vida e bem-estar.
Uma dieta saudável deve priorizar alimentos in natura ou minimamente processados como a base da alimentação. Já o uso de açúcar, gorduras, óleos e sal deve ser feito em pequenas quantidades, conforme o Ministério da Saúde. Além disso, o cardápio deve seguir três princípios: variedade, moderação e equilíbrio.
No entanto, é comum que existam dúvidas e desinformação quando se fala em alimentação saudável e equilibrada, o que pode levar a uma percepção distorcida sobre o assunto e a escolhas inadequadas. Por isso, é preciso estar atento sobre o que é mito e o que é verdade.
Todo tipo de gordura é ruim? Mito.
Diferente das gorduras trans e saturadas, presentes em alimentos processados e frituras que não devem ser consumidos em excesso, as gorduras insaturadas são consideradas saudáveis e essenciais para o nosso organismo.
Segundo o Ministério da Saúde, elas são responsáveis por manter a temperatura do corpo, proteger os órgãos contra lesões, produzir sensação de saciedade depois das refeições e auxiliar na absorção de vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K.
O ômega-3, por exemplo, é uma gordura poli-insaturada. Entre os seus benefícios está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral. A sua principal fonte de obtenção são os peixes de água fria, como salmão, sardinha e atum, mas ele também pode ser consumido por meio de alimentos como chia e linhaça e na suplementação com ômega 3 vegetal.
É necessário realizar, pelo menos, três refeições diárias? Verdade.
O Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas, pelo menos, três refeições e um lanche por dia para evitar longos períodos de jejum. O ideal é comer mais vezes ao dia, porém, em menor quantidade.
Ao ficar muitas horas sem se alimentar, a pessoa pode acabar sentindo fome em excesso e comer de maneira exagerada. Além disso, ela pode deixar o seu metabolismo mais lento e dificultar a eliminação de peso, conforme informações divulgadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Suplementação pode ajudar a complementar a alimentação? Verdade.
Os suplementos alimentares são uma opção prática, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para fornecer nutrientes que não são consumidos na dieta convencional.
Eles podem ser úteis para pessoas que seguem dietas restritivas ou têm necessidades nutricionais específicas. Aqueles que não consomem alimentos de origem animal, muitas vezes, precisam complementar a ingestão de nutrientes como vitamina B12, creatina e ômega-3.
No entanto, é importante consultar um médico ou nutricionista para receber indicações, por exemplo, sobre como usar a creatina e a sua quantidade adequada. O Conselho Federal de Nutrição (CFN) alerta que nem sempre o uso de suplementos é necessário e, quando consumidos sem orientação médica, podem oferecer riscos à saúde, como acarretar uma sobrecarga renal ou hepática.
É interessante cortar o carboidrato? Mito.
Apesar de ser uma estratégia adotada por diversas pessoas que querem emagrecer, o Ministério da Saúde alerta que uma dieta sem carboidrato pode resultar em danos à saúde, visto que ele é a principal fonte de energia para o organismo e auxilia na recuperação muscular.
O ideal é que o consumo seja feito de forma moderada, ou seja, evitando o excesso de carboidratos refinados, como açúcar e farinha branca, e optando por aqueles que vêm de frutas e legumes.
É importante ter uma alimentação colorida? Verdade.
O Ministério da Saúde explica que para assegurar uma nutrição rica em nutrientes, principalmente minerais e vitaminas, é preciso ter uma dieta colorida, contendo verduras e frutas de cores diferentes.
Os vegetais verde-escuro, por exemplo, são fontes de ferro, enquanto as verduras e frutas amarelas e laranjas são boas fontes de vitamina A.
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